Fundada em 30 de junho de 1987, foi constituída pelas
seguintes associações fundadoras: Associação Baiana de Tiro ao Alvo, Clube Vale
do Atirador e Clube de Caça e Tiro Itapuã. A Federação é filiada à Confederação
Brasileira de Tiro Esportivo.
Os eventos organizados pela FBTE são o Campeonato Baiano de
Trap e Campeonato Baiano de Carabinas, Pistolas e Rifles. São as duas competições principais desta
Federação.
Em 2019, a FBTE, terminou em 12º no ranking na modalidade
Car/Pst/RF e na modalidade Trap Nacional terminou em 4º lugar.
As Modalidades
O esporte tem eventos em duas modalidades: o tiro esportivo
- carabina e pistola e o tiro esportivo - prato.
Nos Jogos Olímpicos os atletas competem em 15 provas, sendo
nove masculinas e seis femininas. São elas:
Carabina de ar masc. – distância do alvo 10m
Carabina de ar fem. – distância do alvo 10m
Carabina de ar fem. – distância do alvo 10m
Carabina deitado masc. – distância do alvo 50m
Carabina 3 posições masc. – distância do alvo 50m
Carabina 3 posições fem. – distância do alvo 50m
Carabina 3 posições fem. – distância do alvo 50m
Pistola de ar masc. – distância do alvo 10m
Pistola de ar fem. – distância do alvo 10m
Pistola de ar fem. – distância do alvo 10m
Pistola 25m fem. – distância do alvo 25m
Pistola de tiro rápido masc. – distância do alvo 25m
Pistola 50m masc. – distância do alvo 50m
Tiro no prato: Fossa Olímpica masc. e fem.
Fossa Double masc.
Skeet masc. e fem.
Fossa Double masc.
Skeet masc. e fem.
Para os atletas Paralímpicos a classificação fica da
seguinte forma:
Dependendo das limitações existentes (grau de funcionalidade
do tronco, equilíbrio sentado, força muscular, mobilidade de membros superiores
e inferiores), e das habilidades que são requeridas no tiro, os atletas são
divididos em três classes: SH1, SH2 e SH3. Mas as competições paraolímpicas
incluem apenas as classes SH1 e SH2. A diferença básica entre SH1 e SH2 é que
atletas da SH2 podem usar suporte especial para a arma, que obedecem às
especificações do IPC. Os atletas da SH3 possuem debilitação visual.
O tiro utiliza um sistema de classificação funcional que
permite que atletas com diferentes tipos de deficiência possam competir juntos,
tanto no individual como por equipes.
História do Tiro esportivo
“Inspirada nos treinamentos militares e de caça, a prática
surgiu na Idade Média, na Europa, especificamente e, apesar de, o uso de armas
de fogo nas guerras alterar a dinâmica das batalhas e do comportamento do homem
na sociedade, as linhas de tiro dos combates serviram como modelo para esse
esporte muito praticado nos dias de hoje.”
O tiro esportivo esteve presente nos Jogos Olímpicos desde a
primeira edição, em 1896, em Atenas. Até 1964, em Tóquio, somente os homens
participavam. As primeiras mulheres competiram na Cidade do México-1968, nas
provas com os homens. As primeiras disputas exclusivamente femininas surgiram
em Los Angeles-1984, em duas categorias: pistola de ar e carabina de ar.
Na primeira participação do Brasil nos Jogos Olímpicos na
edição de Antuérpia, Bélgica – 1920, após o fim da primeira guerra mundial. O Brasil
estreou com medalhas. Ao todo, foram três: uma de ouro, uma de prata e outra de
bronze, todas no tiro esportivo. Nesta edição olímpica o Brasil participou de
05 modalidades (natação, polo aquático, remo, saltos ornamentais e tiro
esportivo).
Os brasileiros conseguiram três medalhas: duas individuais e
uma por equipe. Guilherme Paraense, tenente do Exército, foi o responsável pela
conquista do primeiro ouro olímpico, no tiro rápido (25m) individual. Afrânio
Antônio da Costa, que tinha fama de bom atirador, conseguiu a prata na pistola
livre (50m) individual. Na mesma prova, só que por equipes, os dois ganharam o
bronze junto com Sebastião Wolf, Fernando Soledade e Dario Barbosa.
Confira abaixo o documentário Ouro, Prata, bronze... e
Chumbo de José Roberto Torero que mostra a trajetória dos atletas brasileiros
que foram a VII Olimpíada em Antuérpia, na Bélgica. As três primeiras medalhas
do Brasil vieram juntamente com a primeira participação do país nos Jogos
Olímpicos. A equipe de tiro foi a responsável pela façanha, nas Olimpíadas de
1920, na Antuérpia (Bélgica). O projeto resgata esses heróis e conta as
aventuras que eles percorreram para representar o Brasil nos primeiros Jogos de
sua história. Este vídeo mostra os problemas enfrentados antes da viagem, os
problemas no navio, depois, os problemas na viagem ferroviária, o roubo de
materiais, o presente americano e, por fim, as primeiras três medalhas
olímpicas brasileiras.
Já nos Jogos Paraolímpicos o tiro esportivo começou em 1976,
em Toronto. A primeira edição da modalidade, no entanto, foi disputada apenas
por homens. Mas isso não durou muito. Já em Arnhem-Holanda (1980) as mulheres
entraram na briga por medalhas. O tiro esportivo, por sinal, tem um histórico
de muitas mudanças ao longo das edições das Paraolimpíadas.
Para quem quer começar a praticar esta modalidade, deve
procurar uma Associação ou Clube filiados a esta federação: https://www.fbteba.org.br/federacao/filiados
Informações Gerais da FBTE
Presidente: Sérgio Luís Ribeiro Silva
End. Av. Juracy Magalhães Jr, 133 - Rio Vermelho - Salvador
Telefone: (71) 3240-1460 / 3240-4601
Site: http://www.fbteba.org.br
E-mail: contato@fbte.org.br
Fonte: Rede do
Esporte, FBTE, CBTE, CPB e COB
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